As redes sociais são as melhores amigas dos influenciadores. São elas que permitem conhecer melhor a audiência, interagir com o público que gosta do seu conteúdo e construir sua relevância na internet. Por isso, elas merecem toda atenção!
A empresa norte-americana Hashoff, que oferece uma plataforma de Marketing de Influência, quis entender melhor como os influenciadores usam as redes sociais e como pretendem usá-las no futuro.
Quer saber também? Então acompanhe com a gente os destaques da pesquisa sobre o mercado de influenciadores que eles divulgaram em abril de 2017:
Instagram é o queridinho dos influenciadores
A rede social dos filtros e das hashtags é a mais usada pelos influenciadores digitais. Na pesquisa, 92% afirmaram que o Instagram está no foco das estratégias de redes sociais.
Pra 2018, a rede continua nos planos dos influenciadores, apesar de ter diminuído a porcentagem: 87% dos respondentes pretendem manter o Instagram como principal plataforma.
Mas por que essa rede agrada tanto? Duas características foram citadas na pesquisa pra explicar essa preferência: o senso de imediatismo e de comunidade. O Instagram permite uma interação rápida, direta e criativa com os seguidores, por isso caiu no gosto dos influenciadores.
Uso do YouTube tende a crescer
Falamos que o Instagram deve perder um pouco da preferência dos influenciadores. Mas, então, qual rede se tornará a nº1 pra eles?
O YouTube se destaca na pesquisa, com uma tendência forte de crescimento. Enquanto 2.7% afirmam usar a rede de vídeos como principal plataforma atualmente, 8.5% devem utilizá-la em 2018 com prioridade nas suas estratégias.
A grande vantagem do YouTube é o engajamento do usuário, que se sente envolvido pelo conteúdo audiovisual. Às vezes, parece até que o influenciador fala diretamente com você!
E as outras redes sociais?
É claro que o Facebook também aparece com força. Provavelmente, essa é a rede mais preparada pra negócios, com diferentes formatos de publicidade e de interação com o público. Só que o influenciador não encontra lá a liberdade e a proximidade que há no Instagram.
Outra tendência que se confirma é a queda do Snapchat. Quando surgiu com seus posts que duravam apenas 24h, ele se tornou uma febre. Mas Mark Zuckerberg, que não é bobo, tomou o lugar do Snapchat com as Stories do Instagram.
Já Twitter e Pinterest devem ficar na mesma. As duas redes não têm uma audiência tão relevante, mas têm seu público fiel. Então, quem já investe nelas continuará por lá, e quem não investe não deve mudar de ideia.
Marketing de Influência demanda tempo nas redes sociais
Não caia na tentação de achar que os influenciadores ficam só se divertindo no Facebook, Instagram e YouTube. Assim parece fácil demais…
O tempo investido nas redes sociais é de muito trabalho! Não é “só” criar um post. Tem que planejar, fotografar, filmar, editar, escrever, publicar, divulgar e interagir. E tudo isso leva tempo!
Segundo a pesquisa, a maioria dos influenciadores (52%) demora entre 30min e 3h pra produzir um post, enquanto 15% gasta até mais que isso. Por dia, a maioria dos respondentes (56%) fica pelo menos 4h nas redes sociais, e 20% deles gastam mais de 7h.
Influenciadores locais vão ganhar mais força
No início das redes sociais, a disputa das marcas era grande pelo maior número de fãs ou seguidores. Mas hoje já se sabe que a quantidade não é tão importante — o que tem valor mesmo é qualidade, relevância, engajamento.
O mesmo vale pro Marketing de Influência. Um influenciador com milhares de seguidores não tem necessariamente o que uma marca precisa, que é a proximidade com o público. Por isso, duas tendências vão se fortalecer:
- Os influenciadores locais, que têm menos seguidores mas mais poder de influência, tendem a se destacar.
- Cada vez mais, o foco dos influenciadores será estreitar o relacionamento com o público, em vez de aumentar o número de seguidores.
Agora, vamos continuar falando de futuro? Saiba sobre as tendências da comunicação e qual o papel do Marketing de Influência nos próximos anos.