Listamos a seguir 16 dados que refletem o panorama do marketing de influência em âmbito mundial em 2018.
- 92% dos profissionais de marketing consideram o marketing de influência eficaz de acordo com o relatório de uma pesquisa publicado pela Linqia, em dezembro de 2017.
- O marketing de influência foi avaliado como o canal de aquisição de cliente de crescimento mais rápido em 2017. Uma pesquisa da Tomoson com profissionais de marketing dos Estados Unidos mostra que 22% dos respondentes adotaram o influencer marketing como uma nova opção para essa finalidade. Em seguida, aparecem busca orgânica (17%), email marketing (15%) e busca paga (14%).
- Mensurar resultados é o maior desafio no marketing de influência, como acontece, aliás, em outras áreas — como redes sociais ou content marketing. A Linqia mostra que 76% dos profissionais de marketing têm dificuldade de calcular o retorno sobre o investimento (ROI) das ações com influenciadores.
- Apesar da dificuldade de mensuração, o Influencer Marketing Hub calcula que o marketing de influência gere retorno de US$ 7,65 para cada dólar investido, em média. Em alguns casos, o ROI chega a ser de 20 para um.
- Por parte dos influenciadores, a mensuração de resultados é feita essencialmente com base em indicadores fornecidos pelas próprias plataformas em que atuam. Uma pesquisa da Hashoff mostra que 88,1% dos influenciadores usam curtidas para mensurar o sucesso de um conteúdo publicado. O segundo indicador mais usado é o percentual de comentários em relação ao total de fãs, adotado por 46,6% dos creators.
- Uma análise de dados do Markerly mostra que posts de microinfluenciadores com até mil seguidores recebem, em média, curtidas de 8% do público. Entre os grandes creators, com 10 milhões de seguidores ou mais, o engajamento médio é bem inferior: 1,6%.
- O blog oficial do Google afirma que 70% dos teenagers (jovens de 13 a 19 anos) são mais influenciados por youtubers do que por celebridades da TV. Vídeos de nativos digitais recebem 12 vezes mais comentários e duas vezes mais ações (como curtidas e inscrições) do que vídeos de celebridades da TV ou do cinema.
- 45% dos respondentes de uma pesquisa realizada pela PwC em 2016 com consumidores disseram que conteúdo gerado pelo usuário — como reviews, comentários e feedbacks — influencia sua decisão de compra.
- O blog oficial do Twitter indica que aproximadamente 40% das pessoas já fizeram uma compra imediatamente depois de verem um tweet de um influenciador em quem confiam.
- Blogs de usuários que não são celebridades têm potencial de influência numa decisão de compra 10 vezes maior do que postagens feitas por personalidades da mídia, como atores de TV ou cinema, cantores etc., aponta o Influencer Marketing Hub.
- 30% dos consumidores estão mais dispostos a comprar um produto quando recomendado por um influenciador que seja nativo digital. Somente 3% têm a mesma atitude quando se trata de uma celebridade com presença em redes sociais, conclui o Collective Bias.
- A rede social percebida como mais importante pelos influenciadores em 2018 é o Instagram, preferido por 87,1% deles. Os dados são da Linqia. O YouTube aparece em segundo lugar, com 8,5%. Pode parecer pouco, mas o YouTube vem crescendo — em 2017, não passava de 2,7%. O Facebook, por sua vez, vem decaindo. Tinha 9,8% em 2016 e, dois anos depois, amarga módicos 2,4%.
- 28% das pessoas entre 18 e 29 anos de idade usam exclusivamente smartphones. Ou seja, elas não têm um computador, mas acessam a internet a partir de seus telefones, conclui o Pew Research Center. É justamente em redes sociais mais amigáveis ao mobile — como o Instagram — que muitos influenciadores atuam.
- 84% dos microinfluenciadores americanos cobram menos de US$ 250 por uma postagem no Instagram. Apenas 13% cobram entre US$ 250 e US$ 500 segundo o Bloglovin.
- De acordo com o mesmo estudo, 87% dos microinfluenciadores cobram até US$ 500 por um blog post e apenas 9%, entre US$ 500 e US$ 1.000.
- 45% dos influenciadores recebem nos Estados Unidos quatro propostas de campanha por mês. E 44% deles disseram que aceitam apenas uma a cada quatro propostas. Outros 24% aceitam metade das propostas conforme dados de uma pesquisa do Influence.co.